O Programa Doutoral em Multimédia em Educação está com candidaturas abertas.
Este Programa Doutoral destina-se a professores ou outros profissionais que queiram compreender e utilizar as tecnologias da informação e comunicação em contexto educativo. Funciona em regime misto (presencial e online), com uma estrutura modular (renovada), facilmente conciliável com a prática profissional.
Já podem visitar o canal no Youtube para rever todos os painéis da 2ª Edição do Switch to Innovation Summit!
Deixo aqui o painel “Projetos Inovadores com Tecnologia em Educação” com João Cunha (AE de Freixo), Francisco Gouveia (United Lisbon International School), Rui Teles (ESE do IPPorto) e Carlos Santos (Universidade de Aveiro).
Recentemente, perguntaram-me quem era Stanislav Petrov e porque havia uma dedicatória a este na minha tese de doutoramento. Bem, surpreendeu-me mais o facto de lerem a minha tese do que propriamente a pergunta em si.
Apesar de vários textos, menções, prémios e um filme documentário (que partilho no final do texto), Stanislav Petrov não é propriamente conhecido das massas. Isto, apesar de ter participado e ter exercido influência num acontecimento que envolveu o destino da humanidade. Podemos vê-lo como um anti-herói, em certa medida.
Stanislav Petrov em sua casa, Juliet Butler / Alamy Stock Photo
A 26 de setembro de 1983, Stanislav Petrov (1939-2017), então Tenente-Coronel, era o oficial serviço em Serpukhov-15. O centro militar Serpukhov-15 situa-se perto de Moscovo e albergava o centro de comando de satélites de alerta soviéticos, com o nome de código Oko. Os satélites Oko são utilizados para identificar lançamentos de mísseis balísticos através da deteção da pluma de escape dos seus motores em luz infravermelha, e complementam outras instalações de alerta precoce, tais como radares Voronezh, Daryal e Dnepr. A informação fornecida por estes sensores pode ser utilizada para o sistema de mísseis antibalísticos A-135 que defende Moscovo. Este sistema foi substituído em 2015 (https://flb.ru/info/27637.html)
Durante o seu serviço, o referido sistema de satélites, que monitorizava a ação dos EUA (nomeadamente eventuais lançamentos de misseis do espaço), fez disparar o alarme. Alertando para o lançamento por parte dos EUA 1 míssil nuclear contra a URSS.