Tarde bem passada no Matemática Com Vida na Universidade de Aveiro, este ano subordinado ao tema “Diferentes olhares sobre o Pensamento Computacional”.
Num formato híbrido tive o gosto (e a aprendizagem) de integrar o painel de encerramento com Carlos Albuquerque (Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa), João Torres (CCTIC/CIEF Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal) e José Miguel Sousa (Secretaria Regional de Educação, Ciência e Tecnologia da Região Autónoma da Madeira). Este painel intitulado “Pensamento Computacional na Educação: que sentido faz e que competências promove?“ contou com a moderação de Margarida Pinheiro (CIDTFF, ISCA-UA, Universidade de Aveiro).
Sobre o painel:
A construção de um Referencial Curricular é um elemento basilar dos currículos do Ensino Básico e Secundário. Um dos passos iniciais para ajudar nessa construção é o estabelecimento de Aprendizagens Essenciais orientadas para o Perfil do Aluno que é desejável no final da escolaridade obrigatória.
No caso da Matemática e de acordo com o definido pela OCDE, as Aprendizagens Essenciais valorizam a perspetiva da Matemática para todos, baseada em seis capacidades matemáticas transversais (que têm vindo a assumir uma cada vez maior relevância nos currículos de Matemática dos diversos países), sendo uma delas o Pensamento Computacional.
Desenvolver o Pensamento Computacional pressupõe trabalhar, de forma integrada, um conjunto de práticas imprescindíveis na atividade matemática, que dotam os alunos de ferramentas necessárias à resolução de problemas.
O presente Painel pretende contribuir para o debate deste tópico, clarificando o sentido que faz falarmos em Pensamento Computacional na matemática, na sua transferibilidade para outras disciplinas, bem como sobre as competências que promove no desenvolvimento de cidadãos mais autónomos e digitalmente críticos.