Encontro Cultura Digital e Educação na década de 20

Companheiros/as de viagem,

Nos dias 14 e 15 de maio próximo, vai-se realizar o encontro Cultura Digital e Educação na década de 20, para o qual tive o honroso gosto de ser convidado a integrar a Comissão Científica.

Este evento, que decorrerá totalmente online, é organizado por diversas instituições de Portugal e do Brasil, sendo elas:
• ESE do Instituto Politécnico de Setúbal;
• CCTIC da ESE do Instituto Politécnico de Setúbal;
• Universidade Federal de Mato Grosso do Sul;
• Universidade Católica Dom Bosco;
• E Grupo de Pesquisas e Estudos em Tecnologia Educacional e Educação a Distância – GETED.

As submissões estão abertas até ao dia 3 de abril, sendo os eixos temáticos:
• A cidadania digital;
• Políticas Públicas para Educação no enfrentamento da COVID-19;
• Formação em tempos de Pandemia;
• Práticas educativas em tempos de Pandemia.

Saliento que todos os trabalhos aceites para apresentação no Encontro serão publicados no livro de atas/anais, em formato digital. Alguns dos trabalhos poderão ser propostos para publicação, em versões estendidas, numa das revistas Medi@ções e Edutec, de acordo com as normas das respetivas revistas.

Toda a informação relativa ao evento está disponível em CDE 20 – Online, dias 14 e 15 de maio de 2021 (ips.pt)

Boa produção científica!

Alguns dados sobre a Covid-19

Muito se tem falado sobre a realidade dos EUA relativamente à Covid-19, isto porque é o país como maior número de infetados (a caminho dos 11 milhões) e de mortes registadas (ultrapassando as 245 mil). Todavia, se analisarmos os dados por 100 mil habitantes podemos concluir que a Bélgica tem dados piores.

A Bélgica tem 5,386 infetados por 100 mil habitantes, enquanto que os EUA têm 3,334. Recorde-se que a população da Bélgica é de cerca de 11,46 milhões. Relativamente a vítimas mortais, os EUA, com uma população global de cerca de 328,2 milhões, registam 75 mortes por 100 mil habitantes, enquanto que a Bélgica regista 125.

Na Europa, relativamente ao número de infetados por 100 mil habitantes, apenas Andorra regista piores valores do que e a Bélgica com 7,4 infeções por 100 mil habitantes. Andorra, apesar de ter apenas cerca de 77 mil habitantes, regista mais de 5 mil infeções.

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Alguns apontamentos sobre as aplicações móveis para controle da Covid-19

Photo by Markus Winkler on Unsplash

Após sucessivos atrasos e um parecer da Comissão de Proteção de Dados com algumas críticas, essencialmente no respeitante à possibilidade do comprometimento da privacidade dos utilizadores, foi finalmente disponibilizada a aplicação portuguesa de rastreio à Covid-19, designada por Stayaway Covid. Esta foi desenvolvida pelo INESC TEC em parceria com o Centro Nacional de Cibersegurança, com Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto, a Keyruptive e a Ubiridere.

Embora o mote inicial para este artigo seja a aplicação portuguesa, que tem tido ampla divulgação nos media e nos órgãos institucionais públicos, a reflexão que aqui apresento é mais alargada e tentarei não tomar partido, até porque a aplicação é de uso voluntário. Porém, se esta se tornasse de uso obrigatório, aí, tomaria, evidentemente, uma posição, até porque em certos países onde o uso foi generalizado desde o início da pandemia, os resultados foram contraditórios.

Posto isto, apesar das preocupações com a proteção dos dados pessoais do utilizador serem as mais mediáticas, em teoria poderiam ser ultrapassadas. Isto porque a generalidade destas aplicações funciona de forma descentralizada, em que os dispositivos individuais dos utilizadores comunicam por Bluetooth. Ou seja, o utilizador instala a aplicação no seu telemóvel, cria uma conta e liga o Bluetooth. Assim que este passar por outro utilizador da aplicação, os dois telemóveis comunicam entre si e os dados ficam registados apenas nesses dispositivos móveis. Caso um destes utilizadores seja infetado com o vírus, todos os utilizadores que estiveram próximos deste receberão uma mensagem, aquando da entrada dos seus dados na aplicação.

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