China ultrapassa EUA na produção científica

Pela primeira vez a China lidera o ranking de produção científica mundial com pouco mais de 788 mil artigos em 2020, destronando assim o os EUA (Estados Unidos da América), que no mesmo ano produziram cerca de 767 mil artigos. O pódio é fechado com o Reino Unido que totalizou 249 408 artigos científicos.

Fonte Scimago

Conforme mencionado no Folha de São Paulo, este aumento da produção científica da China deve-se, por um lado, a uma política nacional de incentivo ao Ensino Superior e à Investigação e por outro a políticas de promoção e avaliação da carreira científica, que muitas vezes promovem o aumento do salário com base na produção.

Neste registo da Scimago, o ano de 2020 fica também marcado pela ascensão da Índia (217 771 artigos) ao 4.º lugar, remetendo assim a Alemanha para o 5.º (216 474 artigos).

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A Batalha da Rússia (1943)

Esta semana vi, finalmente, o documentário “A Batalha da Rússia” (“The Battle of Russia” em inglês), lançado em 1943 por encomenda do Governo dos EUA. Este documentário é, à vista de muitos, o “maior” da série de filmes que integraram o projeto “Why We Fight”, que visava informar e, acima de tudo, motivar a população dos EUA para a guerra contra a Alemanha NAZI.

Assim, este filme possui vários aspetos interessantes. Um desses aspetos prende-se com a apresentação da Rússia e do seu povo como determinantes para o fim do fascismo na Europa. Recordo que este documentário foi encomendado e financiado pelo Governo dos EUA, pelo que para quem não está contextualizado com o período, poderá parecer muito estranho. Isto porque ainda hoje os EUA têm dificuldade em aceitar, oficialmente, o lugar fulcral dos povos da URSS na vitória sobre o nazi/fascismo na Europa, essencialmente devido a divergências que se acentuaram no pós-guerra. Todavia, à altura, interessava mostrar que o exército NAZI, apesar de bem organizado e equipado, não era invencível, de tal forma que a Rússia lhe havia causado (entre mortos e capturados) mais de 1 milhão de baixas.

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