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Três aplicações para iniciar o seu filho na programação

Nos últimos anos, o saber programar tem sido indicado como uma competência essencial para o século XXI, facto que tem originado várias iniciativas, sendo umas de carácter regional, outras de caráter nacional e há até de caráter internacional como a “Hora do Código” ou a Semana Europeia do Código. Todavia, quando se trata de iniciar os nossos filhos neste mundo da programação a escolha sobre que ferramentas usar pode ser complicada, principalmente pela quantidade e qualidade da oferta que é muito variável.

Esta tarefa de selecionar o recurso para ajudar os nossos filhos a se familiarizarem com a programação de computadores e robôs torna-se ainda mais complexa se não estivermos minimamente por dentro do mundo da computação. Se for o seu caso, é possível que lhe surjam algumas questões como:

O que ensinar?

Por onde começar?

Com que idade começar?

Se a estas dúvidas acrescentarmos o facto, já referido, de existirem centenas de sites, aplicações e outros recursos disponíveis no mercado, podemo-nos deparar com mais um problema que é vermo-nos a ser arrastados para uma pesquisa interminável e a incapacidade de escolher o melhor recurso didático.

Neste artigo, não lhe darei todas as respostas, mas expor-lhe-ei três aplicações de enorme sucesso, que ajudarão o seu filho a conhecer e a iniciar-se neste enorme mundo da programação.

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Reforço da Democracia? – Devolvam as freguesias às populações

(Originalmente publicado no Jornal N de 28 de setembro de 2020)

Num momento em que tanto se fala sobre o crescimento dos extremismos, nomeadamente da extrema-direita, seria de esperar que se reforçassem os pilares da Democracia. No entanto, não se tem verificado o reforço destes pilares, assim como não se têm efetuado as reformas necessárias. A acrescentar, tem-se verificado que muitos partidos e figuras de relevo têm cedido ao populismo barato e demagogo que apenas contribuiu para a ridicularização da política.

Relativamente à ridicularização política, importa salientar que esta é perseguida religiosamente por uma parte da comunicação social nacional que tende a dar destaque ao circo que se faz em torno da política (geralmente com intenção de desviar as atenções) e não ao que realmente interessa. Chegando-se ao cúmulo de o tema político principal do dia ser o vestuário de deputados ou assessores, conforme se verificou no passado.

Voltando à Democracia, não se pode olvidar que um dos pilares que a sustenta é o envolvimento dos cidadãos na política, caso contrário esta pode tornar-se uma atividade de elite com interesses não condizentes com as reais necessidades das populações, levando a que surjam as democracias de fachada.

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