PIC.TIC – Inscrições Abertas

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Já se encontram abertas as inscrições para o PIC.TIC. Este ano, o evento será no dia 27 de maio, na Escola Secundária Eng.° Acácio Calazans Duarte na Marinha Grande.

Endereço para a inscrição: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdne5Q44OFcbBoxCz8rdozdcTqPM0HQwAnvkpmsKMwTWTo6Mg/viewform

Este evento é reconhecido e certificado enquanto Ação de Curta Duração nos termos do disposto no Despacho n.º 5741/2015 de 29 de maio e, por isso, revertendo para progressão na carreira e avaliação do desempenho docente.

A inscrição deverá ser feita até 17 de maio. A inscrição é gratuita mas de caráter obrigatório, estando o evento limitado a 150 participantes.

As inscrições nos workshops são feitas no próprio dia, por ordem de chegada. Os participantes serão informados, atempadamente,  do software que deverão trazer pré-instalado nos seus equipamentos informáticos.

O evento inclui coffee-breaks e almoço na cantina da escola mediante reserva e pagamento de 8 euros, para cobrir os custos associados a estas refeições. Após envio da confirmação da inscrição, os participantes deverão proceder ao pagamento através de transferência bancária.

O breve “soviete” português – 18 de janeiro de 1934

“Marinha Grande é um nome escrito a ouro na história do movimento operário português.
Melhor se pode dizer: escrito com lágrimas e sangue”
Álvaro Cunhal

NE25ABRIL: A Revolta da Marinha Grande... 80 anos depois
Autoridades na Marinha Grande para reprimir a revolta de 1934

No início de 1934, entra em vigor uma Lei que vem pôr fim aos sindicatos livres, que seriam substituídos pelos sindicatos corporativos, típicos do salazarismo, onde o patronato dominava. Face a isto, os sindicatos resistentes convocam uma greve geral para 18 de janeiro uma greve geral, cujo objetivo maior seria derrubar o ditador Salazar.

Com exceções na Marinha Grande, no Barreiro e em Silves, a greve não conseguiu suscitar uma adesão significativa e saíram por isso, goradas as expetativas dos envolvidos. A repressão foi brutal, mesmo apesar da moderação relatada dos grevistas e sindicalistas. Pouco depois, viriam a ser condenados sumariamente, sendo que viriam mesmo a ser deportados para o campo de concentração do Tarrafal, na Ilha de Santiago em Cabo Verde (conhecido também como o “Campo da Morte Lenta” e que estes operários que iriam estrear).

Todavia, esta derrota dos sindicatos livres e dos trabalhadores viria a ganhar uma dimensão heroica e mítica. Não se pode ignorar que à data as ditaduras fascistas se estavam a consolidar na Europa e que em Portugal a Constituição do Estado Novo tinha sido aprovada em referendo onde quem quisesse votar contra teria de escrever “não” no boletim de voto e onde os votos brancos e a abstenção foram tidos como sendo a favor.

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